Já dura mais de quatro horas a sessão extraordinária na Câmara Municipal de Bayeux para votar o pedido de cassação do prefeito Berg Lima. O gestor é acusado de ter feito pagamentos de adicionais noturnos a guardas municipais que não teriam trabalhado à noite.
De acordo com o presidente da Comissão Processante, vereador Adriano Martins (MDB), que seguiu o parecer da relatora do processo vereadora França (Pode), pela improcedência da denúncia, os vereadores ainda estão lendo as acusações para depois ouvir vídeos e áudios das testemunhas arroladas por Berg Lima.
Autor das duas primeiras denuncias que pediram o afastamento de Berg, Martins diz que “agirá de maneira correta, que é fazendo justiça”.
Já a vereadora Luciene de Fofinho (PSB) afirmou não ter um outro posicionamento que não seja votar pela cassação.
“Toda cidade de Bayeux sofre hoje com a falta de medicação, de esclarecimentos, ar-condicionados superfaturados, são diversas denuncias que chegam aqui e hoje vamos analisar mais uma. Não posso ter outro posicionamento que não seja a favor da população e não a corrupção instaurada na cidade de Bayeux”, disse.
A vereadora Dedeta, do PSD, declarou que a denúncia não tem fundamento e, por isso, votará contra a cassação do prefeito Berg Lima.
“Não sei fazer oposição, sempre fui situação, porque cada vez que votaram em mim eu olho para minha cidade. Essa legislatura foi a única em que a Câmara entrou numa verdadeira desarmonia com o Executivo e até agora não estamos construindo nada. São pessoas que não têm nada para fazer e chegam aqui denunciando”, disse.
Ainda segundo os vereadores ouvidos pela reportagem do Portal MaisPB, a sessão deve se arrastar até o fim da noite desta quinta-feira (23).
Albemar Santos – MaisPB